Todos os finais de feira era certo a passagem de um rapaz vendendo Cavaco Chinês pelo Largo santo Antônio e nas segundas-feiras, quando vinha da Feira de Carira (SE), era certo ver a passagem do mesmo a vender pela Praça dos Táxis (Praça General João Pereira).
O Cavaco Chinês era carregado condicionado dentro de latões reutilizáveis de manteiga mineira, pendurados no ombro por uma correia de couro e o vendedor ia batendo com uma haste de metal em um triângulo para chamar a atenção dos possíveis clientes. O triângulo é idêntico aos que é usado nos trios de músicas nordestinas e diferente de outros vendedores, o único som utilizado para atrair os possíveis clientes era o da batida do triângulo.
Já tinha mais de vinte anos que não via um vendedor de Cavaco Chinês e fui surpreendido no último mês (janeiro de 2017), ao ir ao supermercado, com a passagem de um rapaz vendendo Cavaco Chinês, mas isso na Cidade De Aracaju. Desde que terminei os estudos n o CEMB que nunca mais vi um vendedor de Cavaco Chinês em Itabaiana. Diante da surpresa, pesquisei na internet e fiquei mais surpreso ainda em notar que a profissão de vendedor de Cavaco Chinês ainda é exercida por centenas de pessoas no Brasil a fora, mas com uma pequena diferença no tipo de latão utilizado para condicionamento e transporte do produto.
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Vendedor de Cavaco Chinês utilizando o novo modelo de latão |
Antônio Carlos Vieira
Licenciatura Plena - Geografia (UFS)
Aqui em Belém (Pará) chamamos esse biscoitinho de Cascalho, vendia-se muito quando eu era criança (dessa forma do vendedor a passar pelas portas com a lata e o triângulo). Mas ainda encontra-se para vender.
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