Depois de uma caminhada, pelo comércio, me dirijo a um restaurante e como sei que esses restaurantes do sul (estava na capital São Paulo) nunca oferecem farinha nordestina, eu questiono o garçom: tem farinha nordestina? o garçom: temos da melhor do Brasil, veio direto da Bahia!
Tomei um susto, mas pedi que me trouxessem a dita farinha. Quando servida, a farinha era amarela e um pouco grossa! Questionei ao garçom: mas essa farinha não é de mandioca e se veio da Bahia deve ter sido de algum baiano bem esperto para vender farinha de terceira como se fosse a melhor farinha do mundo. Onde moro a farinha é branca, cheirosa e gostosa. O garçom ainda interpelou: não moço, eu garanto que essa farinha é de primeira e veio da Bahia. Eu fui logo respondendo: já vi que você não é nordestino e nunca comeu uma farinha de primeira. Vou repetir, de onde venho a farinha é branca branca, cheirosa e é gostosa. Como eu já tinha experimentado a dita farinha baiana, eu fui logo rebatendo: essa não é uma farinha de mandioca de primeira e está misturada com farinha de milho. Não precisa nem experimentar, basta cheirar que se percebe.