DELIMITAÇÃO POLÍTICO-GEOGRÁFICA DO ESPAÇO PERTENCENTE
A ITABAIANA GRANDE
Sobre o espaço dentro do Estado de Sergipe:
Devido a sua forma, os limites devem ser tomados pelos pontos colaterais e não pelos cardeais. Desta forma, era limitado a nordeste pelo Rio Sergipe, desde o Roque Mendes, junto ao Riachuelo até a nascente do rio na vertente sudeste da Serra Negra, em Carira, pelo sudoeste a limitação se dava pelo Rio Vaza-Barris, desde o Rio Vermelho sudeste, pelo Rio Vermelho, afluente do Vaza-Barris e depois de sua nascente, numa linha reta com a curva do Cotinguiba próximo do Povoado Pedrinhas, município de Areia Branca e daí pelo Cotinguiba até a Usina Pinheiro, daí numa linha reta, coincidentemente com a estrada do Pinheiro para Riachuelo até encontrar o Roque Mendes ; a noroeste, desde a nascente do Rio Salgado hoje rebatizado de Cansanção e depois pelo Rio dos Macacos até encontrar o Vaza-Barris. Esses dois rios ainda hoje são limites da Bahia com os municípios respectivamente de Carira e Pinhão. O Riachuelo tinha o nome de povoado de Rio de Sergipe.
Quando a vila foi criada não houve nenhuma delimitação. Esta veio à medida que os fregueses dependentes dos outros municípios foram sendo criadas. Mesmo depois da criação da freguesia de Jeremoabo em 1696, somente com a criação da Vila da Jacobina em 24 de junho de 1722 é que se estabeleceu o limite a noroeste em definitivo como aparece no mapa, no que concerne ao hoje município de Carira.
A observação em asterisco (*) sobre o Município de Carira no arquivo com textura é porque essa área que pertenceu à freguesia de São João do Jeremoabo, Município da Vila de Itapicuru até a Independência de Sergipe em 1823.
Voltou pra Itabaiana em 1823 e saiu em definitivo em 1890 com a emancipação de Frei Paulo, de onde depois saiu o Carira.
José de Almeida Bispo
Historiador, autor da série de 5 DVDs e um livro sobre Itabaiana,
chamado: “Quatro Séculos da História de um Povo” e
membro da Academia Itabaianense de Letras.
Texto retirado do livro :
O CANGAÇO EM ITABAIANA GRANDE DE ROBÉRIO SANTOS
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