Quando morava próximo ao Beco Novo (Rua Coronel Sebrão) em Itabaiana costumava sempre ir aos treinos da Associação Olímpica de Itabaiana.
Nesta época morava em uma casa que tinha como vizinho o Goleiro Mirobaldo (eu o chamava de baiano) e ironicamente ele jogava no Time do Confiança, que é da Capital (Aracaju-SE). Nesta mesma época o Itabaiana tinha um goleiro, de nome Carlos Memera, que era da Aracaju!.
Em destaque, os goleiros Memera (lado esquerdo) e Marcelo. Campeões sergipanos, em 1978. Foto conseguida no Grupo Itabaiana Grande (Facebook) |
Hoje o Carlos Memera é aposentado como professor de Educação Física, mas antes de se aposentar nós ficamos amigos e justamente relembrando os velhos tempos que ele era jogador do Tremendão da Serra. Embora o Memera tivesse
jogado no Itabaiana e estudando o Curso de Educação Física, na mesma década que eu estudei UFS (Universidade Federal de Sergipe), nós não tínhamos amizade. Nossa amizade surgiu quando eu trabalhando, na Secretaria de Educação do Estado, e Memera apareceu para realização dos exercícios laborais pela manhã. Foi quando indaguei: o grande Memera, goleiro do Itabaiana. Ele ficou surpreso, mas percebi o orgulho do mesmo ter sido jogador do Tremendão.
jogado no Itabaiana e estudando o Curso de Educação Física, na mesma década que eu estudei UFS (Universidade Federal de Sergipe), nós não tínhamos amizade. Nossa amizade surgiu quando eu trabalhando, na Secretaria de Educação do Estado, e Memera apareceu para realização dos exercícios laborais pela manhã. Foi quando indaguei: o grande Memera, goleiro do Itabaiana. Ele ficou surpreso, mas percebi o orgulho do mesmo ter sido jogador do Tremendão.
Embora não tivéssemos amizade nos cruzamos em uma certa ocasião quando do treino do Tremendão da Serra. Durante algum tempo, a equipe Tremendão teve de realizar os treinos no campo do Cantagalo, que ficava no Bairro São Cristóvão e ironicamente era vizinho ao antigo campo do Itabaiana ( Estádio Etelvino Mendonça) que hoje empresta o nome ao atual estádio.
Nesta época, na parte de traz do travessão, limitando o campo com o Beco Novo, tinha uma valeta por onde passava as águas da chuva, tinha mais ou menos um metro de profundidade, por um metro de largura, era coberto por vegetação (a pessoa passava ao lado e não via a valeta), coberto por areia lavada ao fundo e totalmente seca durante o verão. Um perfeito esconderijo, que logicamente não era de conhecimento do goleiro Memera.
Um certo dia, eu e uma turma de garotos (tinha mais de dez) e lembro somente dos filhos do porteiro do colégio (tinha o apelido de “Bunito”), Sílvio Aleijado (morava na Rua Padre Felismino), Zé de Caduca, etc. Estávamos assistindo o treino e percebemos que o mesmo ficava chateado quando se dizia que ele era frangueiro. Para provocar, gritávamos: FRANGUEIRO. Nós se escondíamos na valeta. Quando ele olhava para trás não via ninguém e chegou até a tomar um gol quando tentava descobrir de onde vinha a pertubação. Depois de algumas tentativas, se virou para o técnico com as mãos na cintura e desabafou (abrindo os braços): desse jeito não dá pra trabalhar! Foi quando o técnico respondeu: deixa os meninos pra lar que eles ficam quietos e é bom ir se acostumando. Com a orientação do técnico, ele não mais respondeu as provocações e a diversão do dia foi de água abaixo!
Em pé: Marcelo, Dequinha, Alcidesio, Tica, Marcie, Memera, Valdir, Edgilson, Juan Celly, Dr. Millet. Agachado:Nilson Hora, Baiano, Misso, Damião, Israel, Messias, Gilmar. Sentados: , Dedé, Gud Gud, Jorge, Ney, Gustinho, Ailton e Zé Carlos. |
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