terça-feira, 28 de agosto de 2018

ITABAIANA, UMA CIDADE COMERCIAL


Esta cidade foi outrora um sítio denominado Catinga de Ayres da Rocha, de propriedade do vigário Sebastião Pedrozo Góes, que o vendeu para à Irmandade das Almas, sob a condição de ser nele edificada uma igreja a elas dedicada, e, segundo parece, é a atual matriz, que foi construída em 30 de outubro de 1630 de 1675. Não há certeza da data da fundação da vila, mas desde o ano de 1665, já era assim denominada. Entretanto, segundo o professor L. C. Silva Lisboa (1896), foi elevada à categoria de vila por lei de 19 de fevereiro de 1835. Passou a ser cidade a partir da Resolução n. 1.331, de 28 de agosto de 1888. O município de Itabaiana se tornou o centro de cultura de algodão e produzia também mandioca, milho, feijão, e cana - de - açúcar. A sua sede fica na serra de mesmo nome do município, sendo o seu clima bastante ameno (SERGIPE, 1936, p. 3-4).
A sua população em 1897 era de 20.000 habitantes. Conforme Freire (1897) suas ruas são em geral alinhadas, com algumas casas e 21 sobrados. No que se refere à instrução existia na cidade duas escolas públicas primárias. Hoje se fortaleceu e se tornou um grande centro comercial e distribuidor de produtos agrícolas para municípios adjacentes, chegando até Paulo Afonso. Também fortaleceu a sua função comercial e captou pequenas indústrias para o município. Itabaiana tem uma área territorial de 336.692, onde se distribui uma população de 86.967 habitantes, com uma densidade demográfica de 258.30 hab/km2. O fato de ser considerado um centro comercial atraiu muita gente para essa cidade, sendo necessária a ampliação dos serviços de saúde, educação e moradia. 

Texto original:
A formação do espaço urbano e suas regiões - Aula 9 - pags 98 e 99

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