terça-feira, 22 de novembro de 2016

CENTENÁRIO DE EUCLIDES PAES MENDONÇA (parte final)


Antonio Samarone de Santana.

Na verdade, as profundas mudanças econômicas que estavam ocorrendo em Itabaiana, conforme apontamos nos dois artigos anteriores, permitiram o nascimento de uma nova liderança, Euclides Paes Mendonça, com um jeito diferente de fazer política, colocando o eleitor como uma mercadoria a ser disputada. Líder de ascensão rápida, quase apoteótica, favorecida pela chegada de Leandro Maciel ao poder Estadual.

CENTENÁRIO DE EUCLIDES PAES MENDONÇA (Parte dois).



Antonio Samarone de Santana

Foi na conjuntura (apontada na parte um do texto), na transição entre o predomínio da atividade agrícola para o crescimento do comércio e do transporte, favorecidos pela chegada da estrade de rodagem, a BR-235, que Itabaiana ganhou um grande impulso de desenvolvimento. Aqueles homens treinados nos pequenos negócios nas feiras do Estado, com o corpo no campo numa produção camponesa e espírito voando para o mercantilismo. Gente simples, sempre poupando, levando vida franciscana, de pequenos gastos, poucos luxos, muito trabalho e muita avareza. O dinheiro era tudo, ganhar, investir e ganhar, o esquema clássico do capitalismo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CENTENÁRIO DE EUCLIDES PAES MENDONÇA (parte um)


Antonio Samarone de Santana.



Euclides Paes Mendonça
A luta política em Itabaiana entre 1945 e 1964, tinha como pano de fundo uma guerra comercial pelo domínio do mercado Regional. A cidade voltada para a agricultura de subsistência e o pequeno comércio, com a chegada da BR-235 (1953), teve um surto de crescimento. O abastecimento das feiras municipais, sobretudo Aracaju, dependia do transporte no lombo de burros e saveiros; com a BR chega, o caminhão elevou a escala da economia. Os tropeiros viram caminhoneiros; e o pequeno feirante se fortaleceu. A base econômica de Itabaiana, Comércio e transporte, têm a sua origem com a chegada da BR-235.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Recordando Ivan Andrade.



Para os que sentem saudades e não lembram da voz de Ivan Andrade, disponibilizo aqui neste link seu CD
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A Feira de Itabaiana XIV - A Feira das miudezas

Hoje não existe essa feira e a grande maioria das pessoas sequer sabe o que significa. O próprio nome já diz do que se trata, que é a venda de produtos miúdos e não existia especificamente um produto e sim uma variedade de produtos. Nesta feira se vendia produtos de perfumaria, de beleza, de costura, pequenas roupas e até alguns produtos utilizados nas cozinhas.

banca-miudeza.jpg
Banca de camelô muito semelhante as de miudeza que existiam na Feira de Itabaiana
Com o passar do tempo essa feira foi sumindo devido o surgimento de lojas especializadas em vendas destes produtos e como exemplo podemos citar o surgimentos de Lojas de Cosméticos (vendem produtos de beleza e perfumaria) que passaram a oferecer uma maior e melhor variedade.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A Feira de Itabaiana XIII - A Feira das roupas e dos tecidos

Eram duas filas de bancas dentro da feira, mas verdadeiras lojas equipadas com balcões, algumas tinham prateleiras na parte dos fundos (algumas tinhas ao lado) iguais as que existiam nas lojas (ainda existem em algumas lojas). As roupas e os tecidos eram de boa qualidade e na grande maioria vindas de fábricas do sudeste do país.

A grande maioria da bancas vendia roupas masculinas que eram dobradas, separadas por números e acondicionadas nas estantes e igualmente arrumadas nas estantes eram as peças de panos (rolos de panos). Muitas vezes ouvi as pessoas perguntarem pelo preço do tergal. As peças de roupas eram vendidas no metro e eram utilizadas trenas métricas (na maioria das vezes madeira) e, como não poderia deixar de ser, sempre exista a figura da tesoura.

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As bancas de venda de roupas (calças e camisas) e tecidos tinhas a arrumação e instantes iguas a da fotografia.