segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mensagem de Início de Ano - 2014

No final deste ano, com a perspectiva da realização da Copa do Mundo de Futebol e das Eleições presidenciais, continuarei usando a tradicional mensagem musical (Este Ano quero Paz no Coração), interpretação feita pelos Incríveis, que poderá ser ouvida no vídeo abaixo:




E para vocês começarem o ano bem calmos escolhi este vídeo musical instrumental da música do Filme Titanic,  de ótima interpretação. 
FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS

sábado, 21 de dezembro de 2013

O CAIXÃO DE DEFUNTO NA BEIRA DA ESTRADA

Quando morava próximo a Praça Hunaldo Cardoso era comum os adolescente se reunirem, durante a noite, para uma jogatina de baralho (o jogo mais comum era “Buraco”). Durante uma dessas partidas de buraco chegou um dos moradores todo eufórico, dizendo: turma, na estrada do Brito (cidade que fica 10Km distante de Itabaiana-SE) apareceu um caixão de defunto, pertinho da ponte das traíras (Rio das Traíras), bem ao lado de uma Santa Cruz e o caixão está aberto com a tampa encostado na cerca!!!”.

Foi o suficiente para a jogatina acabar e lá se foi todo mundo para a Estrada do Brito (nome popular da estrada). A estrada não é a atual que é pavimentada com asfalto.Era a antiga estrada( ainda existe) e é paralela a atual, de barro batido (estrada de terra), igualmente a estrada atual tinha duas pontes. Só que essa antiga estrada tinha várias Santas Cruz! Santa Cruz são locais onde ocorreram acidentes, com vítimas fatais, de veículos e os mortos eram enterrados ali mesmo na beira da estrada. Se construía uma pequena capela (as vezes bem minúscula) e se coloca uma cruz, por isso o nome Santa Cruz.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O OVO PODRE

Dizem que feira é lugar de bagunça, não só bagunça, mas é um lugar que aparece gente de tudo que é lugar e de todo tipo.

Quando era adolescente, eu e minha mãe vendíamos na feira de Itabaiana(SE). A banca ficava bem próximo do poste de iluminação que fica bem no centro do Largo Santo Antônio.

Em um belo dia ensolarado, desses bem calorentos, de repente do nada ouvir alguma coisa bater por cima da lona que cobria a banca. Subiu um mau cheiro desgraçado e na qual exclamei: “Puta que pariu! Alguém atirou um ovo podre em cima da banca!”.

Quando vendia nas feiras livres as bancas eram cobertas com lonas que
se usavam para cobrir as cargas nos caminhões

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O PELEGO

Quando tinha dezesseis anos, morava no Conjunto General João Pereira (Itabaiana-SE). Nesta época, eu e minha mãe, vendíamos nas feiras(uma na quarta e outra no sábado). Eu costumava ir para a feira entre duas e três da manhã e raramente voltava para casa e ficava aguardando enquanto minha mãe chegava ao amanhecer.

Para ir a feira, eu sempre utilizava o caminho que passava pelo lado do Hospital Rodrigues Dórea (atualmente se chama Hospital Dr. Pedro Garcia Moreno) e passava por uma baixada e depois subia em direção a Rua do Fato (Rua Itaporanga). Nesta baixada tinha um riacho (na realidade um esgoto) e sobre o riacho tinha uma pinguela (um tronco de árvore atravessado que possibilitava a passagem sem pisar na água).

sábado, 16 de novembro de 2013

O ÚLTIMO DOS LOBISOMENS

Os tempos vão mudando, a tecnologia evoluindo e as pessoas também mudam acompanhando essa evolução. Alias, até os lobisomem tiveram de se adaptar a novas tecnologias!

Desde criança, as histórias sobre lobisomem, sempre ouvi que são seres que sempre aparecem em noites de lua cheia, de uma força descomunal e que assustava os andarilhos noturnos. Isso até que um senhor em uma dessas rodas de conversas, que se conta causos extraordinários, me falou que não era bem assim (década de oitenta do século XX).

Ele disse que uma vez voltando do colégio (estudava a noite) foi interpelado por um desses lobisomem e acabou dando uma facada no suposto e afirmou que na semana anterior (anterior a semana da conversa) tinha visto um lobisomem quando voltava para casa.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

OS PENETRAS INVISÍVEIS

Noite de sábado, um grupos de mais ou menos 20 jovens em frente a Cine Santo Antônio (Itabaiana-SE). Mas não estavam esperando o início do filme, na realidade estavam todos sem dinheiro. O normal era todos irem para a praça principal da cidade (Praça Fausto Cardoso) onde ficam as garotas quando do término da missa.

Se reuniram todos na praça, em frente ao cinema, discutindo como iam e quem tinha dinheiro para a cervejinha do final de semana (nessa época ainda não se falava em 0800). Conversa vai e conversa vem, é quando aparece Jorge Black. Todo espirituosos, cheio de gíria, sempre confiante em resolver a coisas de maneira simples e chegou logo falando: e aí pessoal, sei que vocês todos estão aqui conversando de como tomar uma cervejinha, só que tá todo mundo quebrado (sem dinheiro), mas eu tive uma ideia: tem uma festa de aniversário de quinze anos, a gente até que podia aproveitar a falta de grana e dá uma chegadinha até lá?

Discussão em alta enter os prós, os contra e o Jorge Black, com o palavreado de sempre, conseguiu mais sete postulante para ir a festa!.

sábado, 12 de outubro de 2013

Minha infância

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

OS CEBOLAS NA PISCINA DA SERRA

Tudo tem sua fase de áurea e modismo. Durante a minha adolescência não foi diferente! Nesta época pegou a febre de se construir piscina! Era a maneira de mostrar o status e se dizer na onda!.

As pessoas as vezes viajavam dezenas de quilômetros para irem curtir essas piscinas coletivas, geralmente em locais turísticos, e tinha os que tinham poder aquisitivo que construíam suas próprias piscinas (dava mais status). Na época um luxo para poucos curtirem, mesmo nas piscinas coletivas. Entre essas piscinas coletivas, a mais conhecida ficava na Cidade de Salgado (SE). Mas falaremos da famosa Piscina da Serra (Itabaiana-SE) no final da década de 70 e início da década de 80 do século XX.

A piscina
Na realidade um reservatório de água para irrigação em uma propriedade para produção de hortaliças! A água que abastecia essa piscina, de primeiríssima qualidade, saia de um olho dágua (minador) dentro das rochas, descia por uma bica, caia dentro da piscina, depois sai por uma outra bica, pelo outro lado e descia irrigando toda a propriedade. Um perfeito projeto de irrigação onde a água se deslocava pela força da gravidade.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

OS PÁSSAROS SOLTOS E A ESTUPIDEZ DE UM CEBOLA!


Cabeça, Cabeça Vermelha
ou Galo de Campina
Até os doze anos de idade criava vários pássaros, entre eles: caboquinho , dois bigodes, dois cabeça, um sofrê, um azulão, um chupacapim

Entre esses pássaros, o que mais gostava era um dos caboquinho, simplesmente por que ele saia da gaiola e vinha comer na minha mão e estranhamente, depois de se alimentar, voltava para a gaiola, tanto é que depois de um certo tempo passei a não mais fechar a gaiola.

Um dos cabeças e o bigode eram os que mais incomodavam os vizinhos. Cantavam até durante a noite! Já o sofrer nunca cantou durante o tempo em que ficou prisioneiro! Embora o mesmo nunca tenha cometido algum crime!

Eu falei que o sofrer nunca cantou durante o tempo que ficou preso, por que algum tempo depois, vendo uma senhora, que morava próximo, criando alguns pássaros soltos, me convenci que era melhor soltar a todos e foi o que fiz.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

AS FEIRAS E OS CEBOLAS

Na cidade Itabaiana(SE), onde nasci, grande parte da população eram, e ainda são, feirantes . Só que os feirantes da minha terra tinham e têm o hábito de venderem não somente na feira da cidade onde residem (uma na quarta-feira e outra no sábado), mas nas cidades próximas, inclusive na capital do Estado (Aracaju) e praticamente ficam ocupados todos os dias da semanas com essa atividade. É o ganha pão de milhares de pessoas.

Feiras Frequentadas

Entre as feiras mais importantes e mais frequentadas, que os ceboleiros, no Estado de Sergipe, costumam frequentar, nessas andanças comerciais, podemos citar: Itabaiana (a maior do Estado) realizadas às quartas-feiras e aos sábados, Carira é realizada todas as segundas-feiras, Areia Branca é realizadas todos os domingos, Nossa Senhora da Glória é realizada todos os sábados e Aracaju (feiras realizadas nos bairros durante vários dias da semana), etc. Eu frequentava três dessas feiras, mas entre todas essas feiras, que eu frequentava, a que considerei mais interessante, diferente de todas, foi a feira da Cidade de Carira.

Final de feira no meio da semana  (uma quarta-feira).
Década de 70 do século XX.
Foto conseguida no grupo Facebook Itabaiana Grande

domingo, 18 de agosto de 2013

A MÁQUINA DE DESAMASSAR CHEQUES

Quando conseguir meu primeiro emprego, aos 22 anos de idade, foi em um banco estadual. Trabalhava fazendo um serviço burocrático, repetitivo e estressante. Mas, aos funcionários novatos, os chamados calouros, eram pregadas peças que de uma certa maneira deixava o ambiente descontraído.

Comecei trabalhando no Setor de Aplicação Financeira e depois fui transferido para o Setor de Compensação de Cheques e foi justamente nesses setores que presenciei uma dessas brincadeiras. Era comum quando se chegava algum funcionário novo se deixar, a cargo do mesmo, a entrega de documentos e entre os setores.

Em várias situações presenciei quando o chefe pegava um pacote enorme e muito pesado e mandava algum desses funcionários entregar o pacote no Setor de Compensação e me lembro perfeitamente da ordem: essa é uma máquina nova de desamassar cheques, vá lá no Setor de Compensação entregar?

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Os cebolas, as lendas e os mitos VII

Lampião nunca esteve aqui!

Desde criança sempre ouvi dizer que os cangaceiros, principalmente do grupo de Lampião, nunca estiveram ou entraram na atual Cidade de Itabaiana(SE). Segundo os moradores, principalmente os mais velhos, toda vez que o grupo de Lampião tentava entrar na cidade, o padroeiro Santo Antônio, os impedia de entrarem na área urbana. Isso era dito nas escolas, nas igrejas e pelos moradores em geral.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O CEBOLA E O TROVÃO

É comum acidentes quando se trabalha produzindo fogos de artifícios, isso devido de ter de se trabalhar com pólvora, um produto altamente instável. E nesses trabalhos, com pólvora, é comum ocorrerem acidentes. Quando era criança,morava em Itabaiana(SE), presenciei a ocorrência de um desses acidentes.

Nesta época, em Itabaiana(SE), existiam três produtores dos chamados fogos de artifícios (as pessoas da região chamavam fogos de São João), pelo menos é o que tenho lembranças. Os produtores eram: o Sr. Valter, residia no povoado São Luiz bem próximo a igreja que emprestou o nome ao povoado; Sr. Josias Fogueteiro, que residia na Rua do Cacete Armado; e Sr. Carlos de Rosinha, que residia na Rua do Ouvidor. Todos eles mantinham a produção dentro das próprias residências e o maior produtor era Josias Fogueteiro.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O LOBISOMEM PERITO EM ARTES MARCIAIS


Quando era criança era comum os adultos contarem essas histórias sobre lobisomens e assombrações, apenas para fazer medo aos mais novos. Devido a esse tipo de atitude, algumas pessoas aproveitavam para pregar algumas peças.

As mais comuns era se pregar peças com as chamadas assombrações ou visagens.

Em uma dessas situações a que me chamou atenção foi o que contou um senhor aposentado. Esse senhor me contou que na adolescência morava em sítio e estudava a noite na cidade. Fazia o caminho de ida e volta todas as noites.

O caminho da cidade para a casa dele dava em uma encruzilhada chamada três cancelas (Povoado Terra Dura - Itabaiana(SE). As aulas começavam as 19:00hs e iam até as 22:30hs.

Como precaução ele sempre levava uma faca peixeira.

terça-feira, 30 de julho de 2013

A FACHIADA DOS CEBOLAS

O que é uma fachiada?
É uma caçada noturna aos pássaros. A presa principal era a rolinha (Pomba de Arribação). Mas, se caçava qualquer pássaro ou mesmo pequenos animais.

INDUMENTÁRIA

A roupa : era comum se usar calaças compridas (devidos aos mosquitos) e se calçava calçados fechados (bota ou tênis).

A arma : tinha vários nomes, isso dependendo de qual região você se encontrava. Entre os nomes podemos citar: baleadeira, baldoque ou estilingue.

A munição: poderia ser pequenas pedras em forma arredondada e tinha alguns caçadores que faziam bolas de barros especialmente para essas caçadas. Para o transporte da munição era utilizado uma bolsa chamada “capanga” que era pendurada no ombro contrário que a mesma ficava.

Para enxergar a noite era utilizado um candeeiro amarrado em um chapéu de palha.

sábado, 27 de julho de 2013

O ENTENDIDO EM CABRAS

Ao entrar em um restaurante, um amigo que sempre me chama de cumpadi, me interpelou:
- cumpadi, na sua terra não tem cabra que preste!!!

Eu tomei um susto, afinal de contas, aqui no Nordeste, cabra significa homem honesto e valente. Foi que questionei: que isso cumpadi, por que cê tá com tanta raiva?
Ele me respondeu prontamente: comprei oito cabras lá do seus conterrâneos, e nenhuma delas dá leite. Lá na sua terra, nem os cabra macho e nem as cabra feme presta!!!

Olhei pru cumpadi desapontado e perguntei onde ele tava criando as cabras? Já que o mesmo morava na cidade. Foi que ele me levou pra vê os animais.

Olhando pro animais, perguntei: cumpadi, cê tem certeza que entende de cabras?

terça-feira, 23 de julho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos VI

Ganhando uma “butija”

Desde criança sempre escutei história que fulano ou sicrano ganhou uma botija (o pessoal sempre pronuncia “butija”, com “U”), alguns tinham coragem de ir buscar e já outros!.

Para quem não conhece bem o que é “ganhar uma botija”, é bom saber primeiro o que é uma botija, para entender por que a grande maioria das pessoas se negaram a querer receber esse prêmio.

Uma botija, onde nasci e fui criado (Itabaiana-SE), é um pote cheio de moedas de ouro e em outras regiões e até povoados do mesmo município, uma botija, significa que a pessoas foi contemplada com algum valor em dinheiro. Lembrar que esse conceito muda de uma região para outra. Em algumas regiões, botija, significa simplesmente um vaso de barro. Alias, esse conceito de vaso de barro é o encontrado na maioria dos dicionários e foi o que eu aprendi na escola!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os cebolas, as lendas e os mitos V

O mito do pesadelo


Segundo os antigos moradores da Itabaiana Grande(SE), o pesadelo é um espírito que pode ser capturado e que a pessoa que conseguir tal feito, poderá fazer um pedido que o mesmo será realizado. Chamar a atenção, que essa não era uma regra geral, em alguns povoados, as pessoas diziam que só o fato de se conseguir a captura, do pesadelo, a pessoa já seria agraciada com moedas de ouro.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos IV

A cidade poderia se acabar debaixo d’água!

Agora vamos falar sobre água, isso mesmo “água”. Quando era garoto, sempre escutava que se a Serra de Itabaiana(SE) fosse perfurada (cavasse algum poço) a cidade se acabaria debaixo d'água (seria inundada!). 

Quando ouvir essa história, pela primeira vez, estudava o pré-primário (hoje incorporado ao chamado Ensino Básico), indaguei (questionei): se isso é verdade, a cidade de Aracaju se acabaria primeiro, já que toda a água que sai da serra (tem vários olhos d’água) sempre vai em direção do litoral. A professora e colegas riram e me perguntaram de onde eu tirei a ideia, que prontamente expliquei: na semana passada a professora me falou que a água sempre corre para os lugares mais baixo e se furar um buraco na serra, a água irá cair nos riachos que estão entre a cidade e a serra, depois para o Rio Sergipe que irá cair no Oceano Atlântico. Como a Cidade de Aracaju fica as margens do Rio Sergipe, seria a primeira a ficar debaixo d’água.

sábado, 6 de julho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos - III

As Minas de Ouro e Prata!

A Cidade de Itabaiana também é conhecida como Cidade do Ouro, mas não pensem que é por existir minas de ouros na região. Durante algum tempo (quando era fácil o contrabando), a Cidade de Itabaiana (SE) foi o maior centro de comércio de joias de ouro do Estado de Sergipe. Chegou a ser famosa por ter na época, várias joalherias entre as maiores joalherias das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Para se ter uma ideia, a cidade possuía, na década de 80 do século passado, mais de vinte joalherias.

Mas, já que estamos falando em ouro, tem aquela história de que existem jazidas de Ouro e Prata nas terras da Grande Itabaiana! Um tal de Melchior Dias Moreia, no início da colonização da região, disse ter encontrado ouro e prata pelas redondeza. Segundo os historiadores, ele morreu em decorrência das torturas sofridas que lhes impuseram para que contasse onde estaria escondido o ouro e a prata. 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos - II

 O Carneiro de Ouro


Sempre ouvi, desde criança, que na Serra de Itabaiana existe o famoso Carneiro de Ouro, estoria corriqueira até hoje, de uma ingenuidade que só, mas alguns ingênuos acreditam! Muitos fixem acreditar por brincadeira e repassam por motivo de tradição em se manter a lenda.

Essa lenda relata que existe um Carneiro de Ouro vivendo na Serra de Itabaiana, o mesmo é encantado e vive aparecendo (desencanta) e desaparecendo (encanta) para algumas pessoas. Se por acaso ele aparacer para alguma pessoa e a mesma querer capturar esse tesouro ambulante, não pode pensar em dinheiro,  nem ser avaro (não pensar em riqueza material) no momento da captura, senão ele se encanta e você perde a chance de capturar o tesouro ambulante.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os Cebolas, as lendas e os mitos

Santo Antônio - O Santo Fujão

A atual cidade de Itabaiana(SE) tem como padroeiro Santo Antônio, conhecido como o Santo Casamenteiro e também como o responsável pela atual localização da cidade. De acordo com os moradores da região, quando a primeira povoação ainda era próxima a serra, na Igreja da época, o Santo Antônio fugia durante a noite e se escondia em um pé de árvore onde fica localizada a atual igreja matriz na sede do município. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O SINCRETISMO RELIGIOSO


Quando era garoto morava em Itabaiana e em Itabaiana a forma das ruas obedecem sempre a um quadrado. 

Eu morava em uma esquina e de frente passava uma rua que só tinha casa de um lado e a rua que ficava ao lado da casa (Rua Padre Felismino) , terminava justamente na esquina em que eu morava (era o chamado final de rua). 

Do outro lado da rua,em frente a minha casa, tinha um chamado campo de peladas (pequeno campo de futebol soçaite ). De frente as quadra vizinha do lado direito, em direção ao centro da cidade, tinha uma praça (na época Hunaldo Cardoso). Aliás, o campo de pelada que fica em frente a minha casa, também era uma praça que mudava de nomes com o passar dos tempos e nunca deixava de ser um campo de pelada. 

A continuação da rua ao lado da minha casa, atravessando o campo (ou praça) em frente a minha casa, ia dá em uma estrada em direção a Zona Rural, com sítios de um lado e do outro (ia sair no Povoado Lagamar e Batula). 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

VISAGENS DIURNAS


Desde criança sempre ouvir essas histórias de alma penada. Alma penada ou visagem é a mesma coisa que fantasma, só que aqui no Nordeste não se chama fantasma e sim Visagens Na cidade onde nasci, se chamava alma penada. O que eu já ouvir de histórias de visagens (alma penada) já perdi a conta. Só que as histórias de visagens que me contavam, quando ainda era criança, elas sempre eram vistas a noite, em lugares escuros e geralmente próximos as Santas Cruz ou cemitérios.

Mas quando cheguei na adolescência, as visagens começaram a ficar mais ousadas e passaram a aparecerem durante o dia! É claro que algumas visagens aconteciam por acidentes e também devido ao medo já plantado na minha imaginação e na imaginação das pessoas que ouviam essas histórias desde criança.

Mas vou contar os ‘causos’ que vi acontecer de dia em ordem cronológica inversa. 

1º Causo: O coveiro. Quando passei a estudar, o que hoje se chama de segundo grau, foi no período da tarde. E de vez em quando eu resolvia cortar caminho de ida ao colégio, geralmente quando estava atrasado, por detrás do cemitério.

domingo, 9 de junho de 2013

A CAVEIRA DE FOGO VOADORA

Por Antônio Carlos Vieira

De tanto ficarmos escutando essas coisas dos adultos, acabamos ficando com medo até de coisas simples. Muitas dessas coisas que acaba nos assustando ocorrem por acidente e outras por armação de algum gozador.

Vou contar um caso simples: quando ainda era garoto (12 anos de idade) combinei com alguns colegas do colégio para irem estudar em casa no período da tarde. Pois bem, no período da tarde estavam lá cinco colegas para estudarmos, dois garoto, eu e mais quatro garotas.

Em um certo momento uma das garotas arregalou os olhos e ficou apontando para o filtro de água. Quando olhei percebi que o caneco que era de plástico (uma novidade naquela época) se locomovia, sozinho, de um lado para o outro.

Nesta época era comum as pessoas comprarem pedra de mármores e fixarem elas no canto da parede para em cima se colocar o filtro de água. Nesta época os filtros eram de barro.

Os outros colegas ficaram assustados e duas das garotas ficaram se benzendo e valei meus Deus.